segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Dalai Lama em Portugal

Agora tal como em 2001 no governo Guterres, o governo e o parlamento não vão receber oficialmente o Dalai Lama para não ferir as "susceptibilidades" do governo chinês, que nos anos 50 do seculo XX invadiu o Tibete obrigando o seu lider a viver exilado desde então.

Este post não tem como objectivo falar dessa atitude cobarde e subserviente, nem falar da atitude chinesa que não é minimamente desculpabilizada pela passagem dos anos, mas refletir sobre a coerência do mundo, particularmente dos que se dizem de esquerda.

No reinante espirito anti-americano que se vive na Europa há vários anos onde os EUA são os culpados de todo o mal do mundo, muitos foram aqueles que se levantaram indignados contra a 2ª guerra do Iraque onde o "país do Bush" era responsavel pela invasão de uma país longinquo e com uma cultura diferente, como se isso fosse desculpa para a ausencia de democracia naquela região do globo. Particularmente, entre os mais fervorosos estavam exactamente os actuais governantes de Portugal, bastando para isso lembra-nos da cimeira com Aznar, Barroso, Blair e Bush nos Açores onde os então membros da oposição manifestaram vivamente o seu descontentamento.

Não estando aqui a defender nem a criticar a intervenção no Iraque, o que mais me surpreende é a coerência deste mundo. Criticaram e criticam os EUA da forma como criticam, acusando-os de uma invasão mesmo sabendo que os EUA nunca consideraram o Iraque parte do seu territorio e são completamente complacentes com a China numa verdadeira invasão a um país pacifico e até pacifista, que jamais colocaria a soberania de qualquer outro país em causa. Será que aqui, as "desculpas" do país longinquo e da cultura diferente não são também razões mais que suficientes para defender o direito à auto-determinação do povo tibetano, tal como foi feito com Timor?

Eu daqui consigo tirar pelo menos 2 grandes conclusões. A primeira é que os EUA aceitam bem melhor as criticas que a China e a mais triste e importante de todas, é que naturalmente existem 2 pesos e 2 medidas conforme as conveniências.

É vê-los nas televisões a chamar de Salazaristas a todos os que não pensam como eles, mesmo os liberais que por logica elementar estão bastante mais longe que eles de Salazar e entretanto vão passar férias a Cuba onde naturalmente as pessoas vivem bem e livres.

Enfim, a coerência deste mundo...

sábado, 8 de setembro de 2007

A melhor arma do Benfica

Acredito há muitos anos que o futebol português é controlado e os resultados viciados, quer seja por favorecimento nos próprios jogos, quer por prejudicar os adversários nos seus jogos.
Independentemente dos resultados do famoso "Apito Dourado" e apesar do que possa estar ou não a ser feito para mudar isso penso que há uma forma muito facil para o Benfica acabar com isto tudo. Quer se queira quer não, o dinheiro controla tudo e sem dinheiro o fcp fica com a tarefa dificultada.

Para começar, o Benfica devia exigir exclusividade por modalidade a cada patrocinador. Quem quer patrocinar o Benfica não pode patrocinar mais nenhum clube. Pelo número de adeptos e consequentemente consumidores seria preferivel para qualquer empresa patrocinar o Benfica a todos os outros juntos. Com isto, pelo menos diminuiam-se os valores dos patrocinios para os adversários e até poderiam aumentar os valores para o Benfica já que os patrocinadores ficariam com mais verbas disponiveis.

A juntar a tudo isto, deveria ser lançada uma "guerra económica" contra o fcp, ou seja, quem patrocinasse o fcp em qualquer modalidade seria considerado inimigo do Benfica e seria pedido aos Benfiquistas para nunca consumirem bens ou serviços desses patrocinadores. Com mais de 60% da população portuguesa como adepta ou simpatizante do Benfica, quer-me parecer que o fcp começaria a ter dificuldades com os patrocinadores.

Não seria imediato, mas com a falta de dinheiro, ao fim de alguns anos muitos pontos seriam postos nos "i"s.